Uma nova espécie de caranguejo eremita foi descoberta no sul do Japão – mas em vez de viver em conchas descartadas, ele chegou a um acordo com corais “ambulantes”.
Os caranguejos eremitas de coral, apelidados Diógenes heteropsammicola, foram estudados em águas rasas nas Ilhas Amami pelos cientistas Momoko Igawa e Makoto Kato da Universidade de Kyoto.
As relações simbióticas entre corais solitários e vermes marinhos sipunculanos são familiares aos biólogos marinhos. O chamado coral ambulante, que vive em fundos marinhos macios, cresce e envolve as conchas dos gastrópodes para formar uma cavidade interna enrolada na qual o verme pode viver e fornecer ao coral a capacidade de se movimentar. Mas tal relação envolvendo um caranguejo nunca tinha sido observada antes.
O caranguejo habita a cavidade dos corais Heterocyathus e Heteropsammia, e a troca de serviços é simples.
O caranguejo fornece pernas ao coral que, carregado acima do fundo do mar, pode evitar ser enterrado na areia movediça ou derrubado pelas correntes.
Para o caranguejo, o coral proporciona um lar do qual, ao contrário da concha, ele não crescerá, porque os dois “simbiontes” continuam crescendo juntos.
O coral também possui um ferrão que ajuda a proteger o caranguejo de predadores.
A pesquisa é publicada na Plos One aqui.
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24-Sep-17
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