As alterações climáticas estão a afectar espécies e habitats marinhos nas águas do Reino Unido – embora não necessariamente da forma prevista há 10 anos.
De acordo com um novo relatório científico, algumas espécies marinhas de águas quentes, como as lulas e as anchovas, tornaram-se mais comuns devido às alterações climáticas, embora outras espécies não nativas que chegam às águas nacionais tenham a mesma probabilidade de terem sido trazidas por via marítima (em água de lastro ou nos cascos) como por causa do aquecimento global,
O relatório foi publicado pela Parceria sobre os Impactos das Alterações Climáticas Marinhas do Reino Unido (MCCIP), uma parceria entre cientistas, governo, suas agências e organizações não governamentais (ONG).
Com base nas contribuições de 400 cientistas durante o período desde a sua criação em 2006, concluiu que, apesar das flutuações de temperatura de ano para ano, permanece aparente uma tendência de aquecimento subjacente a longo prazo.
A acidificação dos oceanos pode estar a ocorrer mais rapidamente nos mares do Reino Unido do que no Atlântico Norte, diz o relatório, e espera-se que isto tenha um impacto negativo, particularmente nos mariscos.
O relatório também cobre questões como o efeito das alterações climáticas nas aves marinhas e o potencial de inundações costeiras.
“Como acontece frequentemente na ciência, aprendemos que as coisas são mais complicadas do que se pensava, mas, em geral, as previsões anteriores sobre os impactos climáticos no ambiente marinho foram confirmadas”, disse o Dr. Matt Frost, presidente do grupo de trabalho do MCCIP que entregou o relatório.
O relatório “Impactos das Mudanças Climáticas Marinhas” pode ser encontrado SUA PARTICIPAÇÃO FAZ A DIFERENÇA.
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