Acredita-se que o corpo de um dos cinco mergulhadores que desapareceram no remoto monte submarino colombiano de Malpelo no início de setembro tenha sido encontrado.
Segundo a Marinha colombiana, o corpo, encontrado a 140 quilômetros a sudeste da ilha, pode ser de Erika Diaz, a única mulher do grupo.
Três dos mergulhadores que se separaram do Maria Patrícia liveaboard foram resgatados, dois deles após passarem 48 horas à deriva, mas experimentaram instrutor Carlos Jiminez, que liderava o grupo, ainda está desaparecido.
Os mergulhadores teriam emergido do último mergulho de uma viagem de seis dias em um local de mergulho chamado Catedral, quando foram pegos por fortes correntes e levados em direção ao sudeste da ilha. Malpelo, em sua posição exposta no Pacífico oriental, a cerca de 300 milhas da Colômbia continental, é conhecida por suas fortes correntes.
A Maria Patrícia deu o alarme e uma operação de busca e resgate foi montada pela Marinha e pela Força Aérea.
O primeiro a ser resgatado foi o mergulhador australiano, Peter Morse, que foi resgatado pelo liveaboard Yemaya a manhã seguinte. Ele teria se agarrado a uma pedra, depois de passar cerca de 14 horas na água durante a noite.
Os colombianos Jorge Morales e Dario Rodriguez ficaram à deriva por muito mais tempo antes de serem resgatados – 48 horas.
Depois de serem separados dos outros, eles teriam usado sua sobrevivência treinamento ficarem juntos e tentarem se manter aquecidos até serem avistados por uma aeronave e recuperados de barco. Além dos efeitos da exposição e da desidratação, eles foram gravemente picados por águas-vivas.
A partir do final do próximo ano, Malpelo deverá ser proibido para todos, exceto para navios que operam fora da Colômbia.
Divernet – O Maior Online Recurso para mergulhadores
10-Sep-16