Como se o Brasil não tivesse o suficiente com os Jogos Olímpicos, o grupo ambientalista Sea Shepherd Legal está aproveitando a oportunidade para acertá-lo com um online petição para salvar os últimos golfinhos da Guiana antes que sejam extintos.
O golfinho da Guiana (Sotalia guianensis), conhecido no Brasil como boto cinza, parece uma versão menor do golfinho-nariz-de-garrafa e vive em pequenos grupos de até 10 pares.
Uma média de quase 10 pessoas são mortas mensalmente devido à pesca, poluição, esgotamento de presas e habitat, transporte marítimo e desenvolvimento portuário na Baía de Sepetiba, no Rio de Janeiro, onde os Jogos acontecem.
Diz-se que apenas 800 dos golfinhos permanecem, e a Sea Shepherd quer que o governo do Brasil aja para protegê-los
“O que estamos lutando aqui é para garantir que o golfinho da Guiana não siga o caminho do boto-vaquita do México – uma espécie a poucos minutos da extinção devido a algumas das mesmas ameaças”, disse a Diretora Executiva da Sea Shepherd Legal, Catherine Pruett.
A bandeira do Rio de Janeiro traz seu brasão sustentado por dois golfinhos. “Agora, 118 anos depois, o golfinho da Guiana do Rio precisa desesperadamente de seu próprio apoio”, diz a Sea Shepherd Legal.
A organização está colaborando com duas organizações não-governamentais locais e o Ministério Público Federal em sua ação – o site da petição é SUA PARTICIPAÇÃO FAZ A DIFERENÇA
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