É o que diz o Museu Nacional da Marinha Real que, com o Maritime Archaeology Sea Trust (MAST), convocou a reunião na Admiralty House, em Londres, em meados de Novembro, e agora informou sobre os procedimentos.
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Estiveram presentes representantes de departamentos governamentais e responsáveis pela aplicação da lei, apoiados por consultores ambientais e culturais.
O Museu Nacional é o principal conselheiro do RN sobre o património naval, enquanto a instituição de caridade MAST está encarregada de educar o público sobre o património marítimo, especialmente a arqueologia.
Ambas as organizações disseram que queriam aumentar a conscientização sobre os perigos da intrusão não autorizada e do salvamento ilegal de destroços navais.
Os registros do MAST indicam que 4793 navios RN foram perdidos entre 1512 e 1982, mas há uma preocupação especial com os frágeis naufrágios de ferro e aço dos séculos XIX e XX.th séculos.
Estes podem conter materiais explosivos instáveis, minerais tóxicos e óleos combustíveis que são perigosos para os mergulhadores e potencialmente prejudiciais ao meio ambiente se forem adulterados.
Os organizadores disseram que esperam agora que o uso de novas tecnologias, como a vigilância remota e as práticas utilizadas noutros locais do mar, como na regulamentação da pesca, sejam utilizadas para melhorar a gestão dos restos navais do Reino Unido.
Relataram também que a reunião “considerou formas de mitigar as complexidades dos quadros jurídicos e a amplitude das partes interessadas que, no passado, criaram ambiguidades”.
O futuro trabalho intergovernamental seria, disseram eles, mais colaborativo e enfatizaria a criminalidade, especialmente dos salvamentos perigosos e não autorizados.
“Estamos ansiosos por discutir com colegas internacionais sobre como poderíamos aumentar a colaboração, para que juntos possamos gerir melhor os perigos potenciais e perseguir o criminoso, mas também procurar a comemoração de ações navais heróicas de uma forma que corresponda às expectativas de hoje”, comentou o Vice-Almirante do Curador do MAST, Sir Anthony Dymock.
O grupo deverá se reunir novamente em abril para analisar o progresso.
Ficou claro que os actuais acordos para a concessão de licenças para mergulhar em naufrágios navais não seriam afectados pelos novos trabalhos – nem seria excluída a possibilidade de licenciamento para mergulhar em outros locais.