Mergulhadores do grupo espanhol de conservação marinha Equilíbrio Marino retiraram uma rede de pesca de 600 metros do Mar Mediterrâneo, na praia da cidade de Málaga. No processo, libertaram dezenas de peixes e caranguejos que tinham ficado presos na rede, embora tenham relatado que centenas de outros já tinham morrido.
A descoberta deles não foi uma rede fantasma abandonada, mas uma rede ilegal ativa esticada entre as rochas. O diretor do grupo, Fernando Alarcón, descobriu isso enquanto realizava um estudo científico sobre algas asiáticas invasoras com Eleazar Pereiro, que dirige o Centro de mergulho Ssubazul com sede em Torremolinos.
Os mergulhadores passaram mais de duas horas cortando cuidadosamente a malha na tentativa de libertar pequenas garoupas, robalos, douradas, polvos e caranguejos sem feri-los, como pode ser visto neste vídeo. Começaram então a trabalhar com as tripulações de dois barcos da Câmara Municipal de Málaga para remover a própria rede.
“Não podíamos deixá-lo ali porque era perigoso para as pessoas, não apenas para a vida marinha”, disse Pereiro ao jornal regional DO SUL. “Pegamos novos tanques de ar e descemos direto para retirá-lo, porque já havia gente nadando por perto.”
De acordo com o DO SUL, duas semanas antes, estudantes mergulhadores da Universidade de Málaga encontraram outra grande rede enquanto realizavam uma contagem de peixes na mesma área. Eles também conseguiram libertar grande parte da vida marinha que ainda não tinha sido morta, antes de conseguirem cortar duas secções de 20 metros.
Os seus fornecimentos aéreos não lhes permitiram remover mais, mas planearam recrutar mais voluntários para remover o que se estimava ser até 200 metros de rede restante.
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