Temos uma jornada dupla para você aproveitar este mês – dois pequenos navios afundados com intervalo de 10 anos um do outro em meados da era vitoriana, ao largo de Pembrokeshire. JOHN LIDDIARD lidera o tour, com MAX ELLIS fornecendo as ilustrações
NOSSO SEGUNDO O mini-tour de Pembrokeshire é no rebocador de remo de 232 toneladas Whitehaven, que novamente naufragou em condições calmas, desta vez próximo ao extremo sul de Ramsey Sound. Os destroços estão ao longo de uma ravina com a caldeira virada para cima (1).
O capitão Mark Deane, auxiliado por Bob Lymer, já havia amarrado uma pequena bóia nele, então não perdemos tempo em encontrar os destroços.
Na lateral da caldeira, um reservatório de vapor e secador (2) aponta aproximadamente para trás.
Os destroços estão agora espalhados pela ravina rochosa até uma pequena seção da popa (3), com um orifício onde o leme seria encaixado.
A parte superior do poste do leme com o braço do leme ainda preso fica logo de lado (4). Este é o ponto mais profundo do naufrágio, a 18m em maré baixa.
Seguindo novamente em frente, as seções maiores de destroços estão a estibordo da caldeira (5).
No entanto, mover-se para bombordo logo à frente da caldeira revela uma seção de tubo de vapor (6) avançando em direção ao motor.
O primeiro sinal da maquinaria em movimento é um eixo e um cubo da roda de pás de bombordo (7), ainda conectado por uma seção do virabrequim e biela ao motor composto de dois cilindros (8).
Este foi inclinado e montado à frente das rodas de pás; os suportes em forma de cunha ainda são visíveis abaixo dele.
O centro do remo de estibordo (9) está quebrado do eixo e fica próximo ao motor.
A orientação do motor levou alguns mergulhadores a pensar que o final que acabamos de visitar é a proa.
Com pás, não há necessidade de montar caldeiras à frente do motor porque não há eixo que conduza a hélice à popa.
Continuando em frente, os restos de uma antepara (10) abranger toda a largura dos destroços. Um pouco mais à frente e inclinado para estibordo dos destroços está uma seção do mastro (11).
À medida que os destroços se estreitam, nosso passeio chega à segunda caldeira (12), novamente inclinado com os fornos voltados para cima e o secador a vapor (13) projetando-se para estibordo.
Tendo em conta o peso da água numa caldeira, colocar uma caldeira em cada extremidade com o motor no meio teria proporcionado um casco bem equilibrado com espaço para um pequeno suporte junto ao motor.
Tendo visto seções da direção na popa, a prova final de que esta é realmente a proa é uma pequena âncora com padrão do Almirantado (14).
NAVEGAÇÃO MAIS MÁ
O PORTO BRANCO, remo-rebocador. CONSTRUÍDO EM 1875, Afundado em 1879
A PRATICIDADE DA CORRIDA Os navios à vela comerciais foram ampliados com o uso de rebocadores a vapor para rebocá-los para dentro e para fora do porto e nas águas costeiras em cada extremidade de suas viagens. Muito depois de a propulsão de parafuso se tornar a norma, os rebocadores continuaram a ser construídos com rodas de pás para maior manobrabilidade.
Em um navio tão pequeno quanto um rebocador, era prático que o eixo da pá fosse construído com uma embreagem, permitindo que o rebocador girasse em torno de seu próprio centro. Velas e remos, duas tecnologias ultrapassadas, prolongaram juntos a vida profissional.
O rebocador de ferro de 232 toneladas Whitehaven fazia parte de uma sucessão de propriedade dos Curadores de Whitehaven Harbor em Cumbria. Foi construído em 1875 pela Whitehaven Shipbuilding Co, com maquinário composto de 80 CV da Rankin & Blackmore de Greenock.
Especialista em motores de pás, a Rankin & Blackmore construiu mais tarde aquele que impulsiona o Waverley, um barco a vapor que ainda hoje opera viagens de passageiros.
Em 21 de maio de 1879, o Whitehaven estava na passagem de Liverpool para King Road, na foz do rio Avon, no Canal de Bristol. O capitão James Hodgson e sua tripulação de 10 pessoas tinham 12 passageiros a bordo.
O mar estava calmo, mas havia neblina quando, descendo Ramsey Sound, a atenção do capitão Hodgson foi chamada para um mar agitado cerca de 150 metros à frente. Embora ciente do perigo de Horse Rock, Hodgson não evitou, pensando que a ondulação fazia parte da corrida das marés no final do som.
Às 10h o Whitehaven atingiu, então continuou com a maré para afundar em Porth Clais. O tribunal de inquérito atribuiu a perda do Whitehaven à navegação descuidada e suspendeu o capitão Hodgson.
GUIA TURÍSTICO
CHEGANDO LA: Siga a M4 e A40 para Haverfordwest e para St David’s. Porth Clais está sinalizado a partir daí.
COMO ENCONTRAR: As coordenadas GPS são 51 50.876 N, 005 16.790 W (graus, minutos e decimais). Os destroços estão em ravinas e, portanto, podem ser difíceis de encontrar. Sua posição é cerca de 700m ao sul de Half Tide Rock. Uma pequena bóia pode ser anexada à caldeira. Caso contrário, pode ser necessário disparar um tiro nas coordenadas GPS e fazer uma busca subaquática.
MARÉS: A água parada ocorre aproximadamente duas horas após a maré baixa de Milford Haven. Mergulhadores experientes podem ser capazes de mergulhar nos destroços em maré baixa.
MERGULHO E AR: Celtic Diving opera fretamentos de barcos duros em Estrela Errante do porto de Fishguard, 07816 640684. A fonte mais próxima de nitrox é Old Mill Diving Services perto de Milford Haven, 01646 690190.
ACOMODAÇÃO: B&B através do Celtic Diving em Pwll Dewi.
LANÇAMENTO Lançamento sobre o deslizamento e praia em Porth Clais. O deslizamento fica molhado apenas no topo da maré.
Qualificações: Nível de entrada (com folga de maré baixa).
OUTRAS INFORMAÇÕES: Carta do Almirantado 1482, Planos no Sudoeste do País de Gales. Mapa de levantamento de artilharia 157, Área de St David e Haverfordwest. Informações turísticas de Fishguard, 01348 872037.
PROS: Uma oportunidade inusitada para mergulhar em um remo-rebocador.
CONTRAS: Difícil de encontrar, pois fica entre ravinas rochosas.
PROFUNDIDADE: -20 m
Agradecimentos a Bob Lymer, Mark Deane, Jim Hopkinson e Ron Young
Apareceu no DIVER março de 2012